segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Show & Sem papel

Oi, tá jóia?

Gente, nessas últimas semanas a minha única preocupação é conseguir assistir à maior quantidade de filmes antes do Oscar. Também estou um pouco ansioso para a volta às aulas, mas isso é futilidade.

Então, está sendo muito difícil ter inspiração para escrever alguma coisa para blog. Quando isso acontece, eu procuro alguma coisa na Internet e posto.

Pois bem! Já tem algumas semanas que eu estou querendo postar esses dois comerciais que estão me divertindo nos últimos tempos.

O primeiro é o "Show": comercial do Ford Fiesta com a participação de Cláudia Leitte. Mas quem é Cláudia Leitte perto de Dionísio dos Teclados?

— Boa noite, moçada bonita!



O segundo é um vídeo mais famoso que rodou pelas redes sociais e tal. É o comercial do Banco Itaú "Sem Papel": aquele vídeo que um bebê dá uma crise de riso.



O vídeo do bebê já existia antes do Banco Itaú: foi colocado no YouTube pelo pai do bebê no início de 2011. A única diferença é que a empresa de publicidade contratada pelo Banco Itaú, África, mudou as cores do macacão e de uma toalha em cima do sofá por laranja e azul: as cores do banco.


O vídeo correu pela internet por ser legal, mas também por causa da polêmica da almofada. Ali, atrás do bebê, aparece uma almofada com uma estampa que todos disseram se parecer com a folha da maconha. Tinha gente dizendo que era por causa disso que o bebê ria tanto. Oh, mente poluída.


Aí, o Banco Itaú foram conversar com os pais de Micah para darem alguma explicação: Itaú visita Micah. Porém, o mais interessante da entrevista é o pai dizendo que aquele papel  era uma resposta negativa de uma entrevista de emprego. Ele rasgou a carta no meio e Micah começou a rir sem parar. E foi exatamente numa situação assim que eu assisti a esse comercial pela primeira vez: eu estava muito nervoso e, quando eu vi esse bebê rindo, eu não me contive. Fiquei rindo muitos minutos depois.


É impossível não rir. Já estou recomendando esse vídeo para carrancudos e depressivos.



Até mais, pessoas!

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Whitney


Não me importo com o que as pessoas vão pensar de mim por publicar este post: talvez alguns pensem que eu sou um "Maria-vai-com-as-outras" da Internet, mas eu não ligo. 

Sinto muito pelo ocorrido e quero assistir "O Guarda-costas" mais uma vez pra chorar na hora de "I will always love you".








segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Eu e eu mesmo



— O que tá acontecendo? Você parece tão... deprimido.

— É. Eu tenho pensado muito sobre algumas coisas nos últimos tempos.

— Tipo...?

— Tenho pensado sobre a minha vida, mas principalmente sobre os meus sonhos. Fico pensando se algum dia eu vou realizar algum.

— Mas por que você tá pensando isso? Você é tão jovem!

— Mas não serei pra sempre.

— Ai, gente! Então, vamo’ lá! Qual é o seu maior sonho? Algum desses que você acha que nunca se realizará?

— Assim... Eu sonho em ser um escritor! — disse envergonhado.

— Ótimo! Só não consigo enxergar o problema.

— É que... quando eu digo o meu sonho, como eu acabei de fazer agora, eu tenho a impressão que ele se torna algo muito irreal. Sei lá! As pessoas fazem planos de ter um carro, ter um filho, se casarem, ter um emprego fixo e eu sonho... em ser escritor.

— E o que tem de mais nisso? Um sonho como outro qualquer!

— Não, não é! Eu sinto que ninguém acredita no meu sonho.

— Mas as pessoas não precisam acreditar no seu sonho. Você é a única pessoa que precisa acreditar nele. Você acredita no seu sonho?

— Muito. Desde quando eu era um menininho. Quando eu aprendi a escrever, eu andava sempre com um pedaço de papel e um lápis. Enquanto os meus primos brincavam de bola, eu tava sentado na sombra escrevendo alguma coisa.

— É um lindo sonho, Lucas! Você deve dar continuidade a ele. Agora, me responda: o que você está fazendo de concreto para realizar o seu sonho de publicar um livro?

— Bem... Pelo menos, eu tenho a consciência de que eu tenho praticado bastante.

— E você espera que alguém descubra algum dos seus textos escondidos no seu computador ou nos seus cadernos de anotação?

— Não. Eu sei que isso não vai acontecer, mas... É que eu tenho medo.

— De...?

— Medo de ser criticado. Eu não sei se os meus textos são bons. Eu tento escrever o melhor possível, mas... eu nunca estou satisfeito!

— Isso acontece porque você é muito exigente consigo mesmo.

— E eu também fico pensando que existem tantas pessoas melhores que eu. Não sei se eu tenho chance de algum dia vender alguma coisa.

— Que pessimismo! É claro que seus textos são bons!

— Quem disse isso? Meus amigos? Minha professora da quarta série?

— E a opinião deles não vale?

— Vale, mas... é que nem quando a minha mãe diz que eu sou bonito. Às vezes, as pessoas mentem para nos agradar.

— Você é muito exigente mesmo! Então, você quer que os críticos aceitem os seus textos, que façam resenhas efusivas para aparecer na capa do seu livro e que eles sejam traduzidos para 40 idiomas, mesmo que você não conheça 40 idiomas?

— Eu adoraria, mas... isso nunca vai acontecer. O meu jeito de escrever não vai agradar a ninguém.

— Como você sabe? Tem um monte de autores que você gosta que outras pessoas detestam. E vice-versa! Você se lembra do Visconde de Taunay? Você gostou de Inocência, mas ninguém mais gostou. E o Oswald de Andrade? Você não diz sempre que passou mal com o Memórias Sentimentais de João Miramar por ele ser tão ruim, enquanto ele é considerado um marco para a literatura moderna?

— É verdade, mas...

— E o Guimarães Rosa? Você chorou com o Sagarana, mas no ano passado você leu uma crítica falando horrores do jeito de escrever dele.

— E fiquei indignado!

— E ainda tem os livros de auto-ajuda! Os livros do Augusto Cury vendem milhares de cópias, enquanto você e várias outras pessoas dormem enquanto leem os conselhos dele.

— Onde você quer chegar com isso?

— Quero dizer que ninguém consegue agradar gregos e troianos! Stephen King, Machado de Assis, Paulo Coelho... Você conhece pessoas que idolatram e outras que odeiam esses autores. Você acha que você é superior e agradará a todos? Eu sei que você já pensou várias vezes que, se um texto seu tocar uma pessoa, você já ficará satisfeito.

— E como você sabe disso?

— Porque somos a mesma pessoa.

— É mesmo. Mas, mesmo assim...

— Ai, Lucas! Vamos continuar essa discussão depois. Eu tô morrendo de sono e amanhã temos um livro pra escrever.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Gabriela


“Você me achava meio esquisito e eu te achava tão chata.”

Quantas vezes já não nos sentamos apenas para relembrarmos toda a nossa história juntos? Quantas vezes! E quantas vezes já não a repetimos pra todos os nossos amigos? Eu acho que já sabemos de cor e salteado, de trás e pra frente tudo o que passamos juntos. Somos pessoas completamente diferentes de anos atrás, ficamos juntos durante toda essa transformação — cortes de cabelos, namoros, brigas, casas novas, novos amigos, novas experiências — e todos a nossa volta concordam em um ponto: a gente não consegue mais viver separado.

Mas não é pra falar sobre a história da minha vida que eu estou escrevendo esse texto: eu escrevo pra protagonista dos melhores momentos dela; uma personagem tão real e tão intensa que poderia ter saído de um romance de amor ou de uma novela das seis.

Primeiro, é impossível passar despercebido diante de uma beleza tão despretensiosa: os olhos verdes de girassol, os cabelos loiros e enrolados, o sorriso jovial e as pernas... Com todo respeito, que pernas!

Mas, mais importante do que qualquer “casca”, você tem conteúdo. Como é que você consegue irradiar essa energia positiva que contagia até os que não te conhecem? O que mais me deixa espantado é a sua alegria infinita: dormir três horas numa noite e acordar cantando, conseguir sorrir para quem te fez algum mal e me fazer rir nos maiores perrengues já imaginados.

Você tem uma luz: é uma luz amarela que eu enxergo ao seu redor que ilumina qualquer quarto escuro, qualquer aula de química, qualquer boate sem-graça e qualquer ônibus lotado. Se eu tivesse uma melhor visão, eu conseguiria enxergar o brilho nos olhos das pessoas que te veem passando; é como se toda a nossa preocupação se esvaísse e, do seu lado, a gente se sentisse no céu, protegido.

E como você também é perigosa! É difícil desviar o olhar quando eu olho nos seus olhos e você consegue o que quer com sua hipnose de alto nível. E eu faço de bom gosto!

A menina do cravo e canela nunca poderia ser descrita em uma palavra, mas, se algum ser super-humano conseguisse, talvez essa palavra fosse bondade. Como alguém é capaz de ajudar qualquer um sem distinção? Como uma pessoa é capaz de se sacrificar por alguém como eu — um simples mortal — para fazer um favor? Como alguém consegue acalmar os ânimos exaltados só com um sorriso?

A alegria, a bondade, a espontaneidade... escrevendo esse texto, tenho a impressão de estar descrevendo uma deusa que flutua por aí e que algum dia me fez uma visita, mas eu tenho o maior prazer em dizer que ela não está na minha vida só por visita. 




Às vezes, eu sou péssimo pra demonstrar alguma forma de carinho; ou pior: às vezes, minhas demonstrações de amor vem com palavras rudes e agressivas, mas não me leve a mal: eu tenho o péssimo hábito de maltratar quem eu amo (e eu acho que você nem se importa com isso, mas é preciso frisar esse ponto). E os acidentes de percurso — um chute no rosto, uma tentativa de enforcamento ou um pirulito entalado na garganta — foi de total responsabilidade do destino, de forças mais poderosas que eu.

O que eu quero dizer com tudo isso que eu escrevi? Quero mostrar que você ocupa um espaço imenso e insubstituível dentro de mim. A vida já tentou nos separar, mas se a vida lhe dá as costas, a gente tem que chutar a bunda dela. Então, vida, desculpa, mas eu e essa feiosa vamos continuar juntos durante muito tempo ainda!

E tomara que eu tenha algum emprego decente para quando eu precisar comprar uma geladeira de presente de casamento.

Pra mim, que sou um homem qualquer, só me resta uma coisa: te amar incondicionalmente.