sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Eu não concordo


Dessa vez, eu não aguentei ficar calado.

Pela internet, eu acompanho a repercussão da morte de um menino de 18 anos, homossexual assumido, brutalmente assassinado em Inhuma, cidade do interior de Goiás. Um recado com a mensagem “vamos acabar com essa praga” foi encontrado na boca do rapaz e a polícia diz ser um POSSÍVEL caso de homofobia (http://migre.me/lApM7). Ao mesmo tempo, pela televisão, eu acompanhei as notícias sobre o incêndio criminoso no Centro de Tradições Gaúchas em Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, motivado pela realização de um casamento comunitário que incluiria um casal lésbico na celebração (http://migre.me/lApMK). Muita indignação e comoção nas redes sociais. E com razão!

A homofobia no Brasil não é crime e os gays ainda são acusados de sensacionalismo. Os crimes homofóbicos são tratados como crimes comuns, enquanto o número de morte dos LGBT só aumenta (Quem a homotransfobia matou hoje? - http://homofobiamata.wordpress.com/). As estatísticas nos saltam aos olhos, ao mesmo tempo em que somos colocados como uma MINORIA de rebeldes promíscuos lutando contra a família.

Os anos de opressão, os casos de violência, os assassinatos: tudo isso mete medo, faz a gente engolir seco. E esse medo, que nos relega aos guetos e aos becos escuros, nos faz ficar em silêncio e compactuar com um monte de argumentos homofóbicos, como o “eles podem fazer o que quiser, mas não na minha frente”. Esse é o objetivo desse texto.

Restringir a vivência da minha sexualidade às quatro paredes do meu quarto é como se eu desse razão ao indivíduo que diz “meus filhos não estão preparados pra ver isso”. Eu sei que não é fácil, não é simples — a família, os amigos podem colocar uma infinidade de obstáculos (cada um sabe das suas condições) —, mas é extremamente importante ter consciência do valor de sair do armário. Não para darmos satisfações da nossa vida sexual ao público, mas no sentido de dizer: eu não concordo com você!

Pode parecer implicância, mas algumas simples ações se tornam atos políticos. Dar um beijo em público, caminhar de mãos dadas pelo shopping, marcar relacionamento sério no Facebook com um rapaz é um gesto carinhoso, mas também uma resposta aos meus colegas de escola que me trataram por “boiola” e “bicha” como se eu tivesse alguma doença; é uma resposta a um homem que me jogou uma lata pela janela do carro me chamando de “veadinho”; é uma resposta a um rapaz que, no ano passado, ameaçou me agredir depois de me dizer que eu não merecia respeito por ser gay. É dizer que, por mais que eles se sintam incomodados com a minha presença, eu continuarei vivendo a minha vida.

Ser gay apenas dentro de quatro paredes (do quarto ou das boates escuras) é dizer que, sim, seus filhos não estão preparados pra lidar com isso, vou continuar escondido nas sombras, e levar uma vida dupla, sendo o heterossexual que todos querem que eu seja. Viver uma vida dupla (assim como o Cláudio, personagem do José Mayer na novela “Império”) me transformaria num sujeito fragmentado. Não ter medo de expor a minha sexualidade é um ato significativo para mostrar que nós também devemos ter os mesmos direitos dos casais heterossexuais. É ser capaz de me posicionar de maneira MADURA e CONSCIENTE e poder combater cada um desses pequenos atos de homofobia (às vezes, em formato de piadas “inocentes”). É mostrar que não somos uma minoria qualquer que luta por privilégios, mas por cidadania.


Acho que esses pequenos atos de resistência, esses atos de “eu não concordo!”, são apenas o início do combate. É NÃO TER MEDO e escancarar a violência diária que sofremos. Combate à impunidade em favor da proteção à minha cidadania. E a minha vida. E a vida dos meus amigos, do meu namorado, dos meus conhecidos e dos desconhecidos. 

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Insuportáveis olhos castanhos


Que não seja imortal posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure
Vinicius
E, apesar de todo esse amor que eu sinto, você se transformou num pesadelo que me persegue à luz do dia, num fantasma que me atormenta, me acompanha como uma sombra. Não consigo me desvencilhar dessa perturbação...
Você sempre tão silencioso, chegou timidamente na minha vida por obra do acaso e se transformou no símbolo do meu egoísmo e da minha vaidade. Nossa amizade que durou alguns dias trouxe cortes profundos na sua pele, mas deixou rasgos dentro de mim: feridas que não cicatrizaram mesmo depois de todos esses anos. Você é a lembrança do quanto eu sou capaz de me preocupar apenas comigo mesmo, não me importando com a dor que eu causava ao ignorar seus sentimentos, passando por eles como que pisando em flores num jardim bem cuidado.
O que eu senti por você, naquele momento, foi uma pequena afeição que pouco significava pra mim. O seu sofrimento não me comovia; não sentia nenhuma gota de compaixão pela sua dor. Se você tomava antidepressivos pra conseguir dormir por causa das suas dores de amor... Pouco me importava.
Mas o seu silêncio, suas poucas palavras, sua timidez e esses seus insuportáveis olhos castanhos voltariam pra se vingar.
Você reapareceu com tatuagens no braço, com um sorriso radiante e de óculos de aro grosso. Sua beleza e o seu jeito tímido me deixavam encantado, mesmo que, naquela época, você não fosse tão hábil com as palavras. Nossa, naquela época... Ah, eu queria voltar à minha vida naqueles momentos antes de te conhecer, antes de ter sido enfeitiçado e ter caído apaixonado. Eu queria nunca ter te conhecido!
Eu poderia voltar no tempo e fazer tudo diferente: ter sido mais cauteloso; em último caso, nem ter te conhecido, nem ter feito esforço para te conhecer. Eu não teria sofrido tanto, eu não teria me jogado apaixonado no mesmo tempo que você, friamente, se afastava e eu me deixava com o rosto no asfalto: ou no chão sujo daquela boate. Todo esse sofrimento e essa dor que me incomodam não existiriam. Escrevi isso no meu diário uns meses atrás.
Nos dias em que eu chorava estirado na minha cama, só conseguia me lembrar da sua camisa suja de mostarda. Os seus olhos castanhos amendoados, enormes que me observavam e sorriam num movimento sincronizado ao dos seus lábios. Você aparecia nos meus sonhos e desaparecia. Tentou voltar, mas eu fui mais forte: resisti às suas investidas e me vinguei me entregando a outros corpos mais interessantes.
E eu não imaginava que poderia existir uma vingança ainda maior da sua parte...
Voltou tímido, silencioso (como de costume), de blusa marrom e sorriso largo na época que você estava lendo Jack Kerouac. O trauma da minha decepção anterior me deixou com os passos inseguros: fui pisando em ovos; fui cauteloso, com medo de escorregar nos cacos da minha vida espalhados no chão e cair mais uma vez.
O seu autocontrole e a maneira como você retribuía o meu carinho me deixaram mais confiante. E eu estive cego; na verdade, ainda não consigo ver muito bem atrás dessa neblina que embaça as lentes dos meus óculos. De um afeto inocente e egoísta, passando por uma paixão desenfreada e irracional, agora eu me encontrava completamente submerso num amor confortável, uma rotina que dava sentido aos meus dias, um fogo brando que, com muito esforço, conseguiu se manter aceso durante um tempo; esse calor que conseguia suprir todas as minhas carências, satisfazia todos os meus desejos...
E você preferiu jogar um pano grosso em cima dessas brasas. Mas teria sido melhor se você jogasse logo um balde cheio d’água: a coberta grossa controlou o essa chama durante um tempo, mas, depois, uma arfada de ar fez com que o fogo se espalhasse, queimasse o pedaço de pano e ficasse mais forte, incontrolável, insuportável... como seus olhos.
Eu poderia voltar no tempo e fazer tudo diferente: ter sido mais cauteloso; em último caso, nem ter te conhecido. Eu não teria sofrido tanto... Ai, não teria sofrido, mas também não teria amado. Não teria conhecido as nuanças do seu mal-humor matinal e não saberia do seu amor por sorvete de abacaxi e por Amélie Poulain; não teria te visto cantando uma música brega enquanto dançava nem teria sentido a emoção de sair daquela festa de mãos dadas com você; e também não teria aquelas lembranças da praia e não teria aprendido com você as belezas dos road-movies.
Eu te amo, mas eu amaria se eu deixasse de te amar. 

terça-feira, 11 de março de 2014

Lembranças


Quando a saudade aperta
É só fechar bem forte os olhos
Que logo ela escorre de mim.
Lucão

Enquanto, da minha janela, eu o observava ir embora na manhã de quinta-feira, também senti uma vontade enorme de fugir; queria ter pra onde me esconder, queria ter alguém que me mostrasse que caminho tomar: eu seguia meu caminho tortuoso e as circunstâncias me obrigavam a pegar um atalho inesperado. Na minha inocência apaixonada ou na minha paixão inocente fiz planos, e diante dos seus cacos espalhados no chão, pensei que esse seria o meu maior tormento... Mas as lembranças são ainda mais cruéis com os amores feridos.

Quando percebi, as lembranças já me engoliam, me levantavam e depois me afogavam como aquelas ondas do mar que enfrentamos de mãos dadas: assim como eu não conseguia resistir à força do oceano, meu fôlego era pouco para driblar as lembranças. Lembranças tão vívidas que eu podia sentir seus cheiros, suas texturas, seus sabores. Ainda posso.

Elas me atacavam no meio da tarde ou durante o sono trazendo a sua imagem diante dos meus olhos marejados. Lembrava-me de como era vê-lo todos os dias e, mesmo assim, ter a sensação de que era a primeira vez; de como eu nunca soube lidar com o seu cheiro inebriante, eu embriagado, sorrindo bêbado apaixonado.

As lembranças me mostravam seu sorriso de timidez que semicerrava os olhos e escondia os dentes; depois, sorriso branco iluminado. E ainda os sussurros com aquela voz grave e macia como lençóis limpos, que acariciavam meus ouvidos: e eu mais uma vez estonteado, trocando os passos. A mesma voz, que mais tarde embriagada, gritava meu nome no metrô, na calçada, de braços abertos olhando pro mar: o mesmo mar que sempre me trará tais lembranças. Como não ter saudade também dos silêncios, das intenções combinadas que dispensavam as palavras, que nos desobrigavam das roupas, que nos envolviam em suores.

Os cabelos bem cortados, a nuca, a única parte do corpo que eu admirava enquanto o olhava de longe; a blusa marrom que pedia pra enfiar-me debaixo dos seus abraços; à distância, os seus beijos de lembrança no fim das minhas tarde eram como borrifadas de um perfume bom: fugazes e prazerosas.

Minha memória estupidamente perfeita me lembrava da mão carinhosa sob meu queixo, escondida pela meia-escuridão do cinema, que me deixou com a mão suada, incapaz de ler as legendas do filme. Aquele dia quente que teve gosto de chocolate, de novidade, de vinho e de confissões.

E os beijos... Inéditos. Foi com ele que descobri como comunicar-me pelos lábios, mostrar-lhe os meus sentimentos pelos beijos: desde os mais puros, delicados como uma flor, até os mais atrevidos, com muita língua e pouco fôlego. Beijos salgados e cheios de areia, beijos tímidos cochichados, beijos desesperados pelas despedidas, beijos com o gosto do café da manhã. Beijos roubados, trocados, pedidos, vendidos e comprados, tendo outros como moeda. E na quinta-feira pela manhã... Eu teria me demorado mais se eu soubesse que aquele seria nosso último beijo.

Atormentado, não conseguia avaliar o tamanho do meu esforço para apagar todas essas lembranças: tentando me consolar, eu já conseguia enxergá-las, ali num futuro próximo, todas acinzentadas, incapazes de me causar qualquer dano. Depois de horas de suor frio e banhos quentes, soube que eu não seria capaz. Eu não conseguiria e não quereria apagar as lembranças mais doces desses tempos. Eu não saberia como esquecer a camiseta laranja do nosso primeiro beijo e do nosso último abraço: eu não quero esquecer. Não me deixe esquecer. Eu não vou me deixar esquecer. Eu não vou deixar de sentir isso que eu sinto por você. Deixa eu segurar sua mão.

sexta-feira, 7 de março de 2014

A Árvore Que Queria Ser Livre


Um casal de jardineiros foi quem plantou aquela pequena semente naquele jardim simétrico. Na medida em que foi crescendo, a jovem planta olhava ao seu redor as árvores suntuosas, as flores harmoniosamente organizadas por suas cores, as sebes, os arbustos: o poder dos jardineiros em colocar ordem em toda aquela diversidade era admirado por todos.

Aos poucos, essa planta foi se transformando numa arvorezinha miúda, tímida que sonhava em ser como as outras ao seu redor. Ela sabia que deveria fazer alguns sacrifícios para ser como todas ali, mas aquilo pouco lhe incomodava: sem questionar, deixava que os jardineiros cortassem seus galhos rebeldes e a deixassem bonita como as outras.

O primeiro jardineiro que cuidou dos seus galhos chamava-se Família. Era um jardineiro respeitado por todos, um profissional inquestionável, sempre dono da verdade. Esse jardineiro, assim como todos os outros, gostava de conversar com suas plantas e, desde a primeira infância da nossa protagonista, ele lhe apontava as maiores e dizia que ela deveria se esforçar para ser como essas árvores que coçavam o céu com seus galhos bem cuidados. Então, a nossa arvorezinha ficava satisfeita toda vez que Família vinha lhe cortar os galhos indisciplinados.

Depois de alguns anos, Família passou a dividir os cuidados da nossa árvore com uma senhora que se dizia muito sábia: Igreja. Ela já era uma velha muito debilitada, ruim das pernas, mas todos continuavam confiando cegamente nos seus julgamentos. Desde sempre, ela queria que tudo fosse do seu jeito; ela estava sempre por perto condenando todos os galhos selvagens que desobedeciam a harmonia do jardim. Existia um modelo e todos deveriam segui-lo. Ela contava das árvores com troncos muito grossos que tinham sido brutalmente arrancados do solo e queimados por não se adequarem ao padrão estabelecido.

A arvorezinha ficava preocupada o dia todo. Via que alguns dos seus galhos cresciam sem seu controle e ela não entendia aquilo muito bem. Pedia desculpas aos jardineiros, Família e Igreja, e pedia ajuda para cortar esses galhos teimosos. Ela estava sempre com medo de que alguém percebesse que seus galhos não lhe obedeciam. Não apenas os jardineiros, mas também as outras plantas ao redor lhe vigiavam e condenavam todos os seus desvios. Não saber controlar os seus galhos para se adequar à beleza do jardim era a comprovação de que ela era uma aberração da natureza.

E, depois de muitas batalhas e pelejas, a arvorezinha tornou-se uma árvore vistosa, magnífica, com flores e frutos de causar inveja. Mas, assim, como seus galhos, suas flores cresciam desordenadamente: havia flores rosas e laranjas que combinavam com o resto do jardim, mas suas flores roxas e azuis quebravam qualquer sintonia esperada pelos jardineiros. Um jardineiro chamado Mídia era quem dizia quais flores cultivar e quais arrancar: essas flores diferentes eram horríveis, ele dizia.

Nossa árvore ela linda e esbelta, com seus galhos comportados, com suas flores rosas e laranjas e todo o seu caule bem cuidado. Não se importava quando alguém vinha com um machado, um serrote ou uma grande tesoura para torná-la igual a todas as outras.

Um dia, porém, ela se sentia sufocada. Então, um daqueles seus galhos indomáveis foi crescendo em direção ao céu e ela não pôde controlá-lo: tudo acontecia muito rápido. Ela ficou impaciente. Entretanto, mais do que desesperada, ela se sentiu livre: era como se uma corda que tivesse lhe segurado durante toda a sua existência tivesse se soltado e ela agora podia respirar com satisfação.

No dia seguinte, é claro, os jardineiros vieram cuidar daquele galho horroroso. Mas, depois de sentir aquela maravilhosa sensação de liberdade, a árvore já não conseguia (e não queria) controlar os seus galhos. Tudo aquilo preocupava os jardineiros. Essa árvore tentava, então, convencer as outras ao seu redor: deixem que seus galhos cresçam, deixem que as flores desabrochem! Algumas árvores mais velhas estavam escandalizadas com tamanha insanidade, mas algumas jovens experimentaram aquilo, mesmo que tenha sido timidamente. E gostaram!

Tudo aquilo estava saindo do controle dos jardineiros. Era preciso que alguma coisa fosse feita! Uma equipe subia pelo tronco da nossa protagonista e tentava cortar os galhos rebeldes: ela tinha que seguir o padrão! Por que ela não podia ser como todos os outros? Tudo seria bem mais fácil! Mas ela não queria: tentava se balançar e derrubar todos aqueles jardineiros que sufocavam sua respiração, sua liberdade, sua felicidade.

Depois de uma reunião com os principais jardineiros, uma decisão foi tomada: o mal deveria ser cortado pela raiz. Bravo!, as árvores senhoras comemoravam a decisão. A atitude dessa jovenzinha era um desrespeito ao bom andamento do jardim.

A árvore e seus galhos rebeldes foram arrancados violentamente do solo e levados pra bem longe. Nenhuma das árvores lamentou o ocorrido: ela tinha feito por onde merecer; precisava ser punida e excluída do jardim.

As árvores jovens, que num ímpeto queriam ser como aquela árvore livre que deixava seus galhos soltos sem vergonha da sua alegria, sem vergonha de ser diferente, ficaram caladas. O jardim tinha suas leis antiquadas, suas estúpidas regras e os jardineiros e as árvores conservadoras estavam ali para vigiar quem tentasse transgredi-las. Pensavam que era melhor ficarem caladas do que terem o mesmo fim que sua heroína.

Mas elas ainda torciam para que o grito silencioso daquela árvore que queria ser livre mudasse de alguma maneira aquele jardim: torciam para que, durante a sua revolta, suas sementes tenham caído em solo fértil e ela continuasse a viver mesmo depois de ter sido sufocada.

domingo, 2 de março de 2014

Apostas Oscar 2014


Esse pequeno blog está entregue às moscas desde dezembro, mas, só pra não perder o costume, eu precisava voltar aqui e fazer aquela listinha das minhas apostas para a premiação do Oscar.

Sempre faço apostas comigo mesmo, que não dão em nada, é claro! Mas também sou um pouco desonesto com minha consciência: às vezes, eu “dava” premiações levando muito em conta as críticas que li, a bilheteria ou os ganhadores do Globo de Ouro. Sim, esse ano, eu continuarei considerando todos esses elementos, mas vou eleger os meus melhores seguindo o meu coração. Ownt, que fofo... Foda-se!


Vamos aos indicados! E é naquele mesmo esquema de sempre: minhas apostas estarão de negrito (para que amanhã todo mundo saiba que eu acertei a maioria das categorias) e os comentários completamente desnecessários estarão riscados: ou seja, eles não fazem a mínima diferença no post.

Categorias secundárias

Edição
(Gente, cadê Blue Jasmine?)
Trapaça
 Capitão Phillips
 Clube de compras Dallas
 Gravidade
 12 anos de escravidão


Efeitos Visuais
 

Gravidade
O hobbit: A desolação de Smaug
Homem de ferro 3
O cavaleiro solitário
Star trek: além da escuridão


Figurino
(A única coisa que vale a pena em Trapaça, porque olha...)
Trapaça
O grande mestre
O grande Gatsby 
The Invisible Woman
12 anos de escravidão


Maquigem e cabelo
Clube de compras Dallas 
 Jackass apresenta: Vovô sem vergonha 
 O cavaleiro solitário


Design de produção
(Tá, desculpa, aqui eu também poderia votar em Trapaça, mas eu fiquei apaixonado pela arte de Ela. Os outros também são lindos, mas...)


Trapaça
Gravidade
O grande Gatsby
Ela
12 anos de escravidão


Fotografia
(Eu ia votar em Gravidade, mas vou ficar com Nebraska)
O grande mestre
 Gravidade
 Inside Llewyn Davis: Balada de um homem comum
 Nebraska
 Os suspeitos


Edição de som
(Todos os prêmios de som para Gravidade, pfvr!)
All Is Lost
Capitão Phillips
Gravidade
O hobbit: A desolação de Smaug
O grande herói


Mixagem de som
Capitão Phillips
Gravidade
O hobbit: A desolação de Smaug
Inside Llewyn Davis: Balada de um homem comum
O grande herói


Canção Original
(Por mais que eu tenha detestado Frozen, eu acho que não tem uma música melhor que Let it Go. Ok, eu sei que ela perdeu pra Ordinary Love no Globo de Ouro, mas eu não gostei dessa música pro Mandela)


“Happy", de Meu malvado favorito 2 – Pharrell Williams (música e letra) 
 “Let it Go", de Frozen: Uma aventura congelante – Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez (música e letra) 
“The Moon Song”, de Ela – Karen O (música e letra) e Spike Jonze (letra) 
 “Ordinary Love”, de Mandela: Long walk to freedom – Bono, Adam Clayton, The Edge, Larry Mullen Jr. e Brian Burton


Trilha sonora original
(Ai, socorro, eu sempre voto no John Williams, mas eu vou ter que votar na trilha sonora de Ela.)
John Williams, de A menina que roubava livros
Steven Price, de Gravidade
William Butler e Owen Pallett, de Ela
Alexandre Desplat, de Philomena
Thomas Newman, de Walt nos Bastidores de Mary Poppins


Categorias principais

Filme estrangeiro
(Ok, só conheço A grande beleza, então... O meu chute do ano passado foi certeiro)
Alabama Monroe (Bélgica) 
A grande beleza (Itália) 
A caça (Dinamarca) 
The missing picture (Camboja) 
Omar (Palestina)


Animação
(Eu achei Os Croods muito superior ao Frozen. Mas no Globo de Ouro o que que deu? Pois é! Vou votar nos Croods pra mostrar que minha esperança ainda não morreu! Essa é uma categoria muito importante pra mim! Sério, gente. Não avacalha com a categoria dando pro Frozen!)


Os Croods
Meu Malvado Favorito 2
Ernest e Celestine
Frozen: uma aventura congelante
The Wind Rises

Roteiro adaptado
Richard Linklater, Julie Delpy e Ethan Hawke, de Antes da Meia-noite
Billy Ray, de Capitão Phillips
Steve Coogan e Jeff Pope, de Philomena
John Ridley, de 12 anos de escravidão
Terence Winter, de O Lobo de Wall Street

Roteiro original
(Socoooorro! Por mais que eu ache que Ela vai ganhar, eu voto no Woody Allen.)
Eric Warren Singer e David O. Russell, de Trapaça 
Woody Allen, de Blue Jasmine
Craig Borten e Melisa Wallack, de Clube de compras Dallas 
Spike Jonze, de Ela
Bob Nelson, de Nebraska


Ator coadjuvante
(Que que o Bradley Cooper tá fazendo aqui de novo, gente? Olha, o Fassbender tá malucaço em 12 anos de escravidão, mas eu fico com o Jared Leto. O melhor!)


Barkhad Abdi, de Capitão Phillips 
Bradley Cooper, de Trapaça
Michael Fassbender, de 12 anos de escravidão
Jared Leto, de Clube de compras Dallas
Jonah Hill, de O lobo de Wall Street


Atriz coadjuvante
(Jennifer Lawrence tá concorrendo por uma atuação melhor do que a do ano passado, mas... Não, não deem o prêmio pra ela. Por mais que eu esteja votando na Lupita, eu prefiro que deem pra Sally Hawkins do que pra JLaw)
Sally Hawkins, de Blue Jasmine
Jennifer Lawrence, de Trapaça
Lupita Nyong'o, de 12 anos de escravidão 
Julia Roberts, de Álbum de família 
June Squibb, de Nebraska


Ator
(Eu juro que eu ia votar no DiCaprio, mas, ai, eu tô ficando cada vez mais encantado pelo McConaughey.)
Christian Bale, de Trapaça 
Bruce Dern, de Nebraska 
Leonardo DiCaprio, de O lobo de Wall Street
Chiwetel Ejiofor, de 12 anos de escravidão 
Matthew McConaughey, de Clube de compras Dallas


Atriz
(Oh, categoria maravilhosa... Todas perfeitas nos seus trabalhos, mas, se é pra escolher só uma...)


Cate Blanchett, de Blue Jasmine
Sandra Bullock, de Gravidade 
Judi Dench, de Philomena 
Amy Adams, de Trapaça 
Meryl Streep, de Álbum de família


Diretor
(Olha, eu amei o Scorsese, mas eu voto no Cuarón pela ousadia de Gravidade)
Alfonso Cuarón, de Gravidade
Martin Scorsese, de O lobo de Wall Street
Steve McQueen, de 12 anos de escravidão
Alexander Payne, de Nebraska
David O. Russell, de Trapaça


Filme
(Sério, gente! Não sei. Acho que 12 anos de escravidão e Ela tem enormes chances de levar o prêmio. Se seguir o prêmio de Diretor, Gravidade também pode levar, mas eu vou no mesmo critério do ano passado: vou confiar nos pêlos arrepiados do meu braço)


12 anos de escravidão
Gravidade
Trapaça
Capitão Phillips
Clube de compras Dallas
Ela
Nebraska
Philomena
O lobo de Wall Street