quinta-feira, 29 de julho de 2010

Coisas da Internet (III)

Mais uma vez eu volto para mostrar algumas... peculiaridades do mundo. Pois é! Imaginem colocar um monte de gente maluca junta num único planeta. Isso mesmo: muita coisa pode acontecer.

A Internet é um prato cheio para encontrar os feitos dos habitantes desse lugar estranho.

Abaixo, a manchete, a notícia, o link para a notícia e meu comentário entre parênteses.

Empresários russos amarram jumento para campanha publicitária (20 de julho de 2010)
Empresários organizaram campanha amarrando um jumento a um paraquedas. A finalidade da campanha era atrair turistas para uma praia privada. O burro gritava e as crianças que estavam por perto, choravam. (Link para a notícia.)(Que jumentos! Eu estou falando dos empresários. Vai amarrar a mãe.)
Darth Vader aparece e assalta banco em Nova York (23 de julho de 2010)
Um homem vestido de Darth Vader invadiu e assaltou um banco em Nova York, provocando perplexidade dos clientes e funcionários. Um cliente riu na cara do assantante. (Link para a notícia.) (Eu deixei o comentário do site para o final. "Em vez de um sabre de luz, o Darth Vader criminoso invadiu o banco armado de uma pistola." É, o assaltante não é tão burro. Agora, imagina se isso vira moda. Daqui a pouco tem o Coringa e o Magneto.)
Homem vende carro da mãe por R$ 50 para comprar crack (27 de julho de 2010)
Um homem de 32 anos teria trocado o carro da mãe por R$ 50, em Porto Alegre, e usado o dinheiro para comprar crack. De acordo com a Polícia Civil, ele saiu com o veículo na noite de segunda-feira (26) e voltou na manhã seguinte dizendo que havia sido assaltado. (Link para a notícia.)(Esse não é tão esperto. Com um carro podia ter comprado a boca. Só comprou um pouco de pedra.)
Jovem é flagrado nu perto de bares nos EUA (29 de julho de 2010)
Um jovem foi visto por centenas de pessoas, às duas da madrugada em Richmond. O garoto estava bêbado e algumas pessoas acharam engraçado sua brincadeira. (Link para a notícia.)(Se fosse no Brasil, não seria tão assustador. Iam achar que era carnaval fora de época.)

Depois tem mais.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O Japonês do 82

Meu nome é Melissa, mas eu prefiro que me chamem de Mel. É um nome mais leve e mais doce (dispenso trocadilhos). Tenho 18 anos e escrevo esse texto para contar uma das muitas histórias que me aconteceu nesses anos de minha vida.

É a história do japonês do 82. Sim! Essa era a única informação que eu tinha daquele homem pelo qual me apaixonei. Não é exagero. Na adolescência, é permitido se apaixonar por qualquer um, até mesmo um desconhecido que eu só vi uma vez na vida num carro em alta velocidade.

Eu voltava de uma festa com sete pessoas amontoadas num carro popular, daqueles bem apertadinhos. A turma tava toda animada, rindo alto e falando mais bobagem do que qualquer outro dia. Muito bom.

Eu tava espremida contra a janela do carro e olhava a rua de vez em quando. Passamos por um lugar que eu não conhecia muito bem e, aí, eu tive aquela visão maravilhosa (Não sou nenhuma tarada. Eu tinha 17 anos, na época. Não pensem mal da minha pessoa). Sim! Era um exemplo de deus grego.

Era um japonês, com o cabelo preto (não daqueles lisinhos que os japoneses têm) jogado pro lado, sem camisa. Tá! Talvez vocês estejam me perguntando: qual a diferença se ele está com ou sem camisa? Muita, eu lhes respondo. Eu nunca vi um japonês tão sarado feito esse. Não era nada exagerado, só o máximo para fazer meu pescoço ficar virado pra trás. (Não me perguntem porque ele estava sem camisa altas horas da noite).

Eu pensei: eu quero vê-lo outra vez, né! Foi quando eu pensei que nunca mais encontraria o tal japonês, que eu vi o número da casa dele: 82. Olhei em volta e vi uma padaria em frente à casa do dito cujo (sempre procurem um ponto de referência nesses casos). Tudo certo: amanhã, depois de amanhã e o resto do ano eu estaria ali.

Voltei no dia seguinte e fiquei sentada numa das mesas da padaria. Comi uns pães de queijo e um suquinho (não podia aparecer de qualquer jeito para o amor da minha vida, né!) e esperei. Muito. Ele não apareceu.

Voltei no outro dia e não demorou muito o japonês apareceu. O portão da garagem abriu e ele tirou aquele carrão pro lado de fora. Não entendo muito de carro, mas eu tenho certeza que aquele não era carro de qualquer Zé-ninguém, não. Um carrão de deixar qualquer garoto idiota, metido a gostosão, babando de inveja.

Ele apareceu com uma camisa regata branca, um short preto e um balde de água. Começou a lavar o carro e logo a camisa branca do homem tava transparente. Jesus, Maria e José!

— Você tá precisando de alguma coisa?

Era o garçom que tinha me perguntado. Foi só quando ele falou comigo que eu percebi que eu tava com a mão no peito, quase morrendo sem ar.

— Está tudo bem — eu respondi. — Obrigada.

Eu não podia acreditar naquilo: Ele tirou a camisa e continuava a lavar o carro todo molhado. Eu precisava ligar pra Pri. Talvez amanhã ela queira vir comigo. Ela vai cair de costas quando ver o japonês.

Continuava olhando aquele homem na minha frente quando eu tive uma ideia. Ia andar pela calçada e ia tropeçar. Claro que era um acidente. Eu nunca faria isso por querer.

Paguei o moço da padaria e, já estava saindo, quando um carrão — da mesma categoria do outro — parou em frente à casa 82. Um homem loirão, de terno, saiu do carro. Ele atravessou a rua, abraçou o japonês e deu-lhe um beijo na boca.

Vou contar que não foi acidente: eu caí de verdade. Os dois no maior amasso lá no passeio. Meu Deus do Céu!

Fui embora um pouco decepcionada. Nada contra homem que beija homem, mas… é um a menos né. Dois a menos! Hoje, aquele japonês ainda aparece nos meus sonhos de vez em quando. Na verdade, eu nem sei se ele era japonês, mas…

sábado, 17 de julho de 2010

Beijo: o clímax de uma história de amor

Duas versões de uma mesma história.

É através de exemplos do nosso cotidiano, que vemos o quanto o ser humano tem medo e precisa evoluir em seus relacionamentos. Fique despreocupado: não vou falar sobre algum caso de crime hediondo. É sobre o amor!

Ah, o amor! Uma palavra que todos procuram o significado através de outras palavras, mas ninguém consegue descrevê-la com perfeição. É algo que só se sente; não descreve.

Um casal de adolescente. Por enquanto, apenas um garoto e uma garota que estudam na mesma turma, que moram no mesmo bairro.

Ele mora na parte alta : não menos pobre ou mais nobre que a parte baixa. Ele sempre está usando seu bermudão preto, o boné virado pra trás e um sorriso branco que fazia as covinhas aparecerem em suas bochechas. Ele descia pela rua de skate, sem camisa, pra ver se ela olhava pra ele.

Ela sempre ia à rua na hora marcada. Ele sempre descia de skate no mesmo horário de sempre e ela o esperava. Ele descia sorrindo sem camisa. Ela ficava decepcionada quando ela olhava pra ele e ele não retribuía o olhar.

Na escola, o amor em segredo continuava.

Ele escrevia bilhetinhos no caderno dela; ela escrevia o nome dele no livro de matemática. Os dois sempre tinham uma desculpa para esbarrar no outro, mas seus olhos nunca se cruzavam para perceber o sentimento refletido no olhar do outro.

O amor inocente que um tinha pelo outro emanava de seus corpos quando os dois se encontravam. A paixão ardente, que era inédita para os dois, os fazia suspirar. A amizade, a cumplicidade, a naturalidade, a timidez, a inocência…

Seria tão simples chegar para o outro e dizer três palavras tão simples:

— Eu te amo!

Estavam com medo. Medo de serem rejeitados; medo de serem gozados; medo de usar essas três palavras em vão, de uma forma vulgar.

Mas, existem os amigos. Como eles são importantes...

— Eu acho que ele tá afim de você!

— Aí, cara! Ela tá gamadinha na sua!

Saem com os respectivos amigos e, por um acaso do destino — sei! — ficam sozinhos em frente a uma loja de perfumes no shopping.

Ela com a mão cruzada sobre o peito, ele com as mãos no bolso… Um sentia o cheiro do outro, sentia a respiração, o calor… Um sorriso, os lábios vermelhos, as covinhas nas bochechas…
Um beijo, enfim.

O momento mais aguardado dos dois. Não precisavam mais imaginar: era só sentir o gosto, a textura, o calor… Sentir o amor transitando entre os dois corpos. O clímax dessa história de amor.

É por esses exemplos que concluímos: é preciso enfrentar nossos medos e vivermos o amor.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

#TopTop: A melhor série de livros


O #TopTop termina hoje. Foram sete dias e quem me conhece sabe que esse número é significativo pra mim. Não foi à toa que eu fiz apenas sete posts da série. Mas quem sabe uma segunda temporada depois. rsrsrs

Hoje eu vou falar sobre a série de livros que mais me impressionou.

Já li muita coisa nessa vida e já li muitas séries (algumas ainda por terminar), como "Percy Jackson e os Olimpianos", "Twilight" e "O senhor dos Anéis", mas nenhuma me impressionou mais do que a série da inglesa J.K. Rowling.

Eu não conhecia nada do mundo Harry Potter, mas por influência dos meus amigos, no ano passado, eu comecei a ler a série. Não tava muito animado e não esperava muita coisa.

O primeiro eu demorei um mês para terminar de ler. Não por ser o pior — eu gosto muito dele — mas pelo meu desânimo. Depois o segundo, o terceiro... O quarto me animou. A partir do quinto, a leitura disparou. E fiquei de queixo caído com a perfeição que Joanne narrou a história.

Eu não tinha entendido algumas partes da história, mas no último (Relíquias da Morte) tudo foi esclarecido. Depois de ler o capítulo 33 (A História do Príncipe) eu percebi o quanto a série era perfeita. Eu comecei a chorar.

Muito bom. Fiquei triste por ter só sete, mas... tudo tem que ter um fim e acho que J.K. Rowling fechou seu trabalho com chave de ouro.

#AtéMais

quarta-feira, 14 de julho de 2010

#TopTop: O melhor programa de TV


Eu sempre digo que não existe domingo sem Fantástico. Na verdade, não sei se existe televisão sem Fantástico.


Pra mim, o Fantástico é o programa mais completo e interessante que existe atualmente na televisão brasileira e não entendo quando alguém me diz que não assiste.

Fico indignado dos adolescentes que preferem Pânico na TV ao Fantástico. O Pânico tem até umas coisas mais ou menos, mas nunca venha me dizer sobre Sílvio Santos ou Gugu.

Fiquei com muita dúvida sobre que programa colocar (já que eu sou fissurado em televisão) então resolvi colocar o Fantástico que são muitos em um só.

É a sua revista eletrônica semanal. Tudo que eu não vi durante a semana no Jornal Nacional eu vejo de uma forma bem mais legal no Fantástico.

Assistam!

terça-feira, 13 de julho de 2010

#TopTop: A melhor escritora


Numa lista de livros da biblioteca da minha escola, eu gostei do título de um livro e do nome da autora: Assassinato no Expresso do Oriente, Agatha Christie.


Agatha Christie.

Soava tão bem para meus ouvidos.

Foi a partir daí (2006, mais ou menos) que eu me apaixonei pela Rainha do Crime.

Conheci seus detetives, conheci sobre sua vida real, sobre suas inspirações e descobri que eu não sou o único apaixonado por ela. Cada dia que passa eu conheço mais pessoas que compartilham esse fanatismo pela autora.

Uma senhorinha inglesa, disléxica, que gostava de jardinagem e foi capaz de criar obras magníficas e que só não vendem mais que a Bíblia e seu conterrâneo, William Shakespeare.

Agatha Christie já vendeu mais de dois bilhões de livros em dezenas de idiomas. E está no Livro dos Recordes: é a peça de teatro que ficou mais tempo em cartaz. A Ratoeira está em cartaz na Inglaterra desde os anos de 1950. Até hoje!

Sou assumidamente apaixonado por Agatha.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

#TopTop: A melhor atriz


Apresentou-lhes minha paixão. Eu acho que todo adolescente tem uma paixão por uma artista. Eu não sou diferente.


Todo mundo que me conhece sabe o quanto eu sou apaixonado por Marjorie Estiano.

Quando ela entrou na Malhação como a vilão Natasha eu não era assim tão fissurado. Gostava muito da personagem, tanto porque eu sou apaixonado por vilãs.

Quando eu vi a chamada de "Páginas da Vida" eu fiquei contente em ver a Marjorie de novo, mas nada de mais.

Mas com o passar do tempo, eu comecei a ficar apaixonado por ela. Eu gosto muito do Pedro Neschling também (que contracenava com ela). Tudo era ótimo naquela novela.

Aí, veio a protagonista. Maria Paula de "Duas Caras". Começou jovem, sendo enganada pelo Ferraço (Dalton Vigh)... Ela perde tudo, dá a volta por cima e chega toda poderosa depois de dez anos.

Meu Deus do Céu! Cada cena da Marjorie me dava vontade de chorar. Só porque ela tinha aparecido. Não sei se vocês se lembram da novela, mas teve uma cena que ela desmascarou o Ferraço na frente de todo mundo. Ela gritava: "Mentira! Mentira! Esse homem não suou pra conseguir um centavo do que ele tem!" Eu quase desmaiei.

Ela terminou a novela linda, como sempre, numa praia lá no Caribe.

Quando eu fiquei sabendo que a Marjorie estaria em "Caminho das Índias" eu tive um troço. Eu acho que eu fiquei tão chato, porque eu só falava nesse assunto. Aí, a cada dia, eu ficava sabendo de uma novidade: que ela era par do Bruna Gagliasso, que ia ser uma personagem cômica...

Amei a novela e ria da Tônia.

Depois disso, teve "Exagerados" e "S.O.S. Emergência". Muito bom.

Tudo pra mim, se falando de artista, eu digo Marjorie Estiano.

Acabei de ficar sabendo que Marjorie está cotada para a próxima novela das seis, Girassol, e para a novela das oito do ano que vem, Marido de Aluguel.

Ansioso.

domingo, 11 de julho de 2010

Um velório e uma Copa do Mundo

— Eu sempre fico me perguntando, como será o dia da minha morte — Hélio filosofava num canto.

— Tomara que não seja no dia da final da Copa do Mundo! — Samuel disse do outro lado.

Era domingo. Dia da Final da Copa do Mundo de 1994: Brasil e Itália.

Dona Margarida tinha morrido na manhã do dia 17 de julho. Os parentes tinham que velar a pobre senhora. Eram duas horas da tarde e quase ninguém tinha ido ver a coitada da falecida.

Tinham aparecido os filhos e filhas, os netos e algumas noras. Os genros estavam bêbados demais para irem a um velório. Tinha alguns sobrinhos e algumas senhoras do grupo de oração. Mas ninguém demorava muito.

Tia Judite era a única que tinha ficado ali desde cedo e que dizia para os filhos de dona Margarida para terem mais consideração pela mãe morta.

— O que a senhora disse? — Hélio estava bêbado desde o dia anterior. Tinham enxugado todas as garrafas de umas duas caixas de cerveja.

Várias amigas de dona Margarida resolveram almoçar na casa dela. Não sei por que as pessoas vão almoçar na casa da pessoa quando ela morre. Mas todo mundo tem essa mania. E era na casa da dona Margarida que todo mundo da família tinha combinado de assistir o jogo.

— Ninguém liga a televisão aqui, hoje — retrucou Tia Judite.

O povo ficou desesperado. E todo mundo já começou a ficar desestruturado, sem rumo… Os que estavam mais pra lá do que pra cá começaram a dançar e as mulheres brigavam com tia Judite. Mas a velha era teimosa:

— Que desrespeito!

A família ficou alvoroçada. Tinha um pouco de gente no velório, na casa da dona Margarida, na rua, no barzinho da esquina…

Já eram três horas da tarde e o jogo estava marcado para 16:35. Os genros ficaram doidos. Encostaram uma caminhonete na garagem da casa da dona Margarida. Colocaram as caixas de cerveja e o tacho de galinhada.

— Vamo’ arranjar um lugar pra nóis vê o jogo, sua véia chata! — Hélio gritou. Samuel era o co-piloto.

Foram pra casa do irmão do Samuel. Tinha umas trinta pessoas reunidas na frente d’uma televisãozinha. Pelo menos eles iam ver o jogo. O Hélio, do jeito que ele tava, não ia ver nada.

Desceram mais um monte de crianças, as mulheres, os bebuns, os velhos... Eu acho que tinha até umas senhoras do grupo de oração.

O jogo ficou no empate, mas não podia ter dois vencedores. Prorrogação e depois pênaltis. Enquanto isso, no velório, tava a dona Judite e uma velhinha. Sendo que a última tinha um radinho ligado.

— Que absurdo! Não tem nenhum filho de Deus pra enterrar a coitada.

Foi Roberto Baggio quem fez a felicidade brasileira quando ele errou o pênalti que poderia significar a vitória para a Itália.

Nunca um gol foi tão comemorado. Quer dizer, um erro. O Brasil era o primeiro país a se tornar tetracampeão.

— Agora, eu carrego o caixão da dona Margarida! — disse Hélio para Samuel. — Pensando bem, deixa pra amanhã. Hoje eu quero beber.

Até hoje existe uma piada nessa família: que até a dona Margarida pulou quando o Baggio errou o pênalti.

#TopTop: A melhor série de filmes


Eu já falei sobre o Johnny Depp e o Jack Sparrow no meu blog, né? Mas nunca da série que me faz suspirar: "Pirates of the Caribean"!


Eu achei super divertido o primeiro filme que eu assisti na Tela Quente. Gostei do rebolado do Jack, gostei do herói Will Turner (tenho uma amiga apaixonada pelo Orlando Bloom) e da quase mocinha Elizabeth Swann.

Fiquei enrolando um pouco para assistir o segundo. Se bem que demorou um pouquinho pra chegar a continuação.

Quando "O Baú da Morte" termina dá vontade de ver o terceiro imediatamente. Foi o que eu fiz. "O Fim do Mundo" tava passando no cinema aqui na minha cidade (quando tinha cinema). Fui correndo.

Assisti cada um mais várias vezes e acho que é necessário assistir várias para captar cada detalhe, cada fala, cada piada.

Piratas do Caribe é muito bom e dá vontade de sair por aí a procura de aventuras com uma bússola que não aponta para o Norte.

Vale a pena.

sábado, 10 de julho de 2010

#TopTop: O melhor filme de animação


Eu ia escrever sobre o meu filme favorito, mas eu fiquei com uma dúvida imensa na minha cabeça. Resolvi dividir a categoria cinema em muitas partes.


Começo com a melhor Animação.

Não foi fácil escolher. Poderia ter colocado "UP", "Carros", "Madagascar", "Os Sem-Florestas"... Mas eu resolvi colocar o título desse filme do rato cozinheiro:

Ratatouille

Assistir com pressa, mas com aquele final valeu a pena cada segundo passado em frente minha televisão.

Chorei. Tenho certeza que as crianças e os adultos gostaram e se emocionaram.

Nada me emociona mais do que a volta a infância. Ratatouille proporcionou isso para mim e para os personagens do filme.

É de babar.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Ricardo

No curso de teatro, tive a oportunidade de ouvir uma palestra do Ricardo Ciciliano (Serjão, de Malhação) e aproveitei pra tirar uma foto.

o_O


#TopTop: O melhor livro


Resolvi começar o Top Top com a minha melhor leitura.

Apresento-lhes: Anjos e Demônios. Eu ia dizer que dispensa apresentações, mas eu achei melhor fazer tudo nos conformes.

Conversando com uma amiga minha, concluímos que Dan Brown é um dos autores que mais influenciou nossas vidas. Realmente. Dan Brown influenciou minhas ideis, minhas crenças, meu comportamento. Além de cultura, informação e diversão.

Eu já tinha lido "O Código DaVinci" e quando eu cheguei em casa com um livro de quatrocentas e tantas páginas chamado "Anjos e Demônios", meu pai pediu para que eu tomasse cuidado com essas coisas.

Com "Anjos e Demônios", Dan Brown nos leva para dos dos lugares mais misteriosos e mais interessantes do mundo: Roma e o Vaticano. E sua história mistura história e arte e uma guerra que vem sendo travada há muitos séculos. A batalha entre Cicência e Religião.

Fizeram uma adaptação do livro. Bom! Muito bom! Mas nada como segurar a história, sentir a textura e virar as páginas furiosamente esperando o fim da trama.

RECOMENDADÍSSIMO!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

#TopTop

Eu já vi em alguns blogs uma Série de textos que funciona como um Top Top. Dizer sobre as suas preferências, os seus gostos sobre diversos assuntos.

Depois de uma semana muito apertada pra mim, eu achei que fazer essa Série seria a melhor opção para eu voltar com muito gás para o meu blog.

De dois em dois dias, vocês terão novidades aqui no Atrás do Horizonte.

As atualizações do blog também aparecerão no meu Twitter. Sigam-me: @lucasreis7

Muito obrigado.

Lucas Reis

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O padre holandês

O casamento tinha sido marcado para aquele dia às 11 horas da manhã. Já era dez e meia e só uma meia dúzia de gente tinha chegado ao casamento: contando com os pais dos noivos e um padrinho.

— Que ideia é essa de marcar o casamento no horário do jogo? — Guilherme, o padrinho, perguntou ao noivo. — Será que não tinha outro dia pra marcar esse casamento? Tinha que ser no dia do jogo do Brasil. No mesmo horário.

— Olha aqui, Guilherme — Danilo, o noivo, retrucou. — Foram eles que marcaram depois. Meu casamento tava marcado desde antes do sorteio dos grupos da Copa.

— Você tá se achando muito importante, né? Tá achando que a FIFA tá de marcação com você.

— Oh, Guilherme, você é o padrinho. Você não pode ficar me colocando mais nervoso do que eu já tô.

— Será que não dá pra adiar pra mais tarde, Danilo? — Guilherme perguntou quando mais um convidado entrou.

— Adiar? A Rafaela me mata. Já segurei esse namoro por cinco anos. Se eu disser pra ela que o casamento vai ser adiado… Ih! Eu nem sei se eu vou viver pra contar o que vai acontecer. E, também, a viagem pro sul de Minas já tá marcado pra hoje à tarde.

— Só sei que eu tô morrendo de vontade de assistir ao jogo. Brasil e Holanda… — Com pesar. —
Nem sei quando será a próxima vez…

A noiva não tinha chegado quando o relógio da igreja deu onze badaladas.

Começa o jogo.

Os convidados ligaram os celulares com os fones nas orelhas. Tinha só uns vinte convidados. Os mais íntimos.

O padre holandês estava morrendo de tanta ansiedade.

— Cadê a sua noiva?

Aquele momento de tensão. O jogo já tinha começado e a Rafaela tinha sumido.

Era pouco mais de onze horas quando os convidados gritaram gol.

— Gooool! Foi o Robinho.

Na verdade, foram duas vezes. Mas uma foi anulada.

O padre chamou o coroinha. Ele não apareceu. O sacristão? Também não estava ali. Foi o próprio padre que entrou na sacristia e ligou o rádio no circuito de som da igreja.

— O que é isso, padre?

— Só enquanto a noiva não chega.

A noiva chegou quando estava no meio do primeiro tempo. O padre diminuiu o volume. Nem os convidados, nem os padrinhos queriam perder o jogo. Mas tinha que haver o casamento. E tinha que ser hoje.

O padre falou mais uma meia dúzia de palavras. Perguntou pra cada um se eles aceitavam o outro de livre e espontânea vontade e blábláblá.

Tinha um fotógrafo que ficou responsável pelo casamento, mas nem prestava atenção em nada.
Seu fone estava conectado no Galvão Bueno.

— Coloquem as alianças e pode beijar a noiva.

Segundo tempo do jogo.

As fotos com os padrinhos, os irmãos dos noivos, os pais dos noivos… O padre tava num cantinho da igreja com os ouvidos colados num radinho.

Ele gritou gol sozinho quando a Holanda marcou o primeiro. E depois o segundo.

Ninguém mais queria saber do padre.

Todo mundo jogou uma mãozada de arroz num desânimo danado quando o Brasil já tinha sido eliminado. Os convidados deram uns parabéns desanimados e os noivos entraram no carro. O motorista tinha sumido. Danilo foi dirigindo, mesmo.

— Pra completar — Guilherme disse quando os noivos já tinha ido, — nem vai ter festa.