quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Experiências e reflexões sobre a Saga Crepúsculo

 Assistir a algum filme da Saga Crepúsculo no cinema é uma experiência inesquecível. Essa é a minha segunda vez e, como a primeira, eu nunca vou esquecer.

Confesso que já gostei muito da série antes de todo mundo saber quem eram esses vampiros que brilham no sol, mas quando virou essa febre adolescente... Aff! Desanimei demais. Não aguento mais ouvir falar nesses vampiros bonzinhos. Mas precisava assistir aos últimos filmes pra... fechar um ciclo, né.

Em relação ao filme, é um dos melhores da saga. Tem mais de dois anos que eu li “Amanhecer”, então eu nem posso dizer se foi fiel ou não ao livro. Mas, de qualquer forma, a Stephenie Meyer é uma das roteiristas. Ela sabe o que faz.

Se entregar uns spoilers, eu nem vou ser crucificado porque não existe uma vivalma que não tenha lido essa série. Então, vou falar de alguns trechos que não me decepcionaram: o casamento do Edward e da Bella — ele com sua cara sofrida e ela com a cara pangó de sempre —, a lua de mel no Rio de Janeiro — Robert Pattinson falando português com sotaque ficou engraçadinho —, o imprinting de Jacob por Renesmee foi arrepiante e a transformação de Bella em vampira teve uns efeitos legais. Essas partes me deixaram satisfeito de ter pagado a entrada pra assisti-lo. E um destaque pra maquiagem. Troféu Joinha!

A cena de sexo entre os protagonistas, tão esperada pelas fãs recalcadas da série, provocou risos na plateia. Quebrar uma cama e deixar a mulher toda roxa não é algo que se vê todos os dias no cinema. E essa cena também provocou uma discussão acalorada — que ainda tem muitas considerações a serem feitas — sobre as capacidades sexuais do Edward.

Mas o melhor foi o final quando toca a música “It Will Rain” do Bruno Mars.

E, como eu disse no início, assistir Saga Crepúsculo no cinema é uma experiência inesquecível, uma experiência ímpar.

Em primeiro lugar, parece que a Saga incita as pessoas a fazerem comentários no meio do filme.

— Bella, sua vagabunda!

— Por mim você não chora, né!

— Vai ser burra!

— Me morde, Jacob.

— Oh, vida difícil.

— Isso não foi sexo, não.


E por falar em sexo... Tinha um casal no canto do cinema que estava muito assanhadinho, nuns amassos sem fim. Desde o início do filme eles estavam se beijando, mas o negócio foi esquentando, esquentando e eu não conseguia mais prestar atenção no filme. A cena real que tava acontecendo do meu lado tava mais interessante do que a Bella tentando se equilibrar num sapato de salto. Tenho a impressão que eles fizeram o que tinham pra fazer antes de Bella e Edward consumarem o casamento.

Quando eu vi, o menino já tinha jogado uma blusa em cima dos dois, a perna da menina tava pra cima e eu já não tava entendendo aquilo ali. Meu Deus! E até quando os vampiros lutaram com os lobisomens (não me lembro disso no livro), eles não se desatracaram.

E uma menina do meu lado chorando pelo Edward. Oh, meu Pai Eterno! Sai dessa vida, minha filha. Ainda mais o Edward. Hoje eu fiquei pensando como é que as pessoas se apaixonam por um homem estranho daquele.

Edward e Bella são um casal tão sem sal sem açúcar. Desde o início da série, eu torci pra ela largar esse homem branco e frio e ficar com o Jacob. Aliás, o Jacob, mesmo não tendo mostrado o seu tanquinho tão desejado, arrancou mais suspiros do que no filme anterior. Ele tava mais bonito nesse filme. E a Bella ainda prefere um vampiro... Coitado do Jacob.

Em suma, o filme superou minhas expectativas desde quando eu assisti ao trailer. Gostei muito e imagino que as fãs desequilibradas da Saga saíram aos prantos do cinema. 

2 comentários:

Anônimo disse...

Parei de ler quando vi sua foto do lado esquerdo do site!

Lucas Reis disse...
Este comentário foi removido pelo autor.