[todas as histórias são verídicas]
Andando na rua presencio muitas situações inusitadas. Em casa, estamos sujeitos a muitos acidentes, mas na rua... o negócio tem uma infinidade de envolvidos. E testemunhas que riem da desgraça alheia.
Voltando do cinema muitos anos atrás, vi uma mulher que ia saindo de uma lojinha de roupas. A porta da loja era de vidro e a mulher não percebeu que essa porta estava fechada. Teve um homem que tentou impedir, mas a mulher foi com o nariz na porta e caiu de costas. Foi engraçado.
Uma menininha também já caiu bem na minha frente. Aqui, pertinho de casa. Ela estava na sua bicicletinha e virou uma esquina com tudo. A bicicleta escorregou e ela ralou o braço. Se fosse comigo, eu tinha ficado deitado, gemendo. Mas ela se levantou, jogou o cabelo pro lado, subiu na bicicleta e nem deu oportunidade de eu perguntar se estava tudo bem.
Num domingo, andando à toa pela rua, vi uma mulher trombando numa lixeira. Isso já me aconteceu muitas vezes. E eu acho que foi culpa dessa azarada.
Ela trombou na lixeira e nós, eu e meu primo, não resistimos às risadas. Ela virou pra trás e disse:
— Um dia vai ser com vocês!
Hoje eu ando olhando pra frente, mas quando eu não olhava... Ih! Era lixeira na certa.
Os acidentes também já aconteceram comigo. O mais engraçado talvez tenha sido no dia que eu estava andando de bicicleta no estacionamento de um restaurante ali perto da igreja. De repente, o homem abriu a porta do seu carro e eu bati com a bicicleta na porta e caí no colo do homem dentro do carro.
Isso sem falar em escorregões, trombadas em carros parados, testadas em placas e uma vez que eu atravessei uma avenida muito movimentada em alta velocidade numa bicicleta de carga: daquelas de fazer entrega. E eu só tinha uns 7 anos. Adrenalina!
Mas quem tá na chuva é pra se molhar! E quem tá na rua...
Um comentário:
Uma vez eu levei um tombarararaço de patinete, foi descendo um morro... oh meus DEus! Foi o pior da minha vida... É péssimo cair, caio demais e piora mil vezes quando alguém tenta ajudar...
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