Tem várias épocas do ano que eu gosto de fazer um balanço da
minha vida: colocar as cartas na mesa e tentar arrancar confissões de mim mesmo
para que eu consiga me entender um pouco mais. Se isso é possível!
Faz um ano que eu escrevi a primeira versão deste post e, relendo o que eu tinha escrito, percebi o quanto eu mudei nesses últimos doze meses. Meu Deus! Como é possível mudar tanto assim?
Resolvi fazer com que esse post no fim do primeiro semestre do ano seja uma forma de eu poder reviver algumas memórias que, no futuro, parecerão estranhas.
Esses sãos os meus motivos. Os motivos pra você ler esse post? Ai, não faça perguntas difíceis!
O que ando assistindo:
Depois de alguns meses de secura sem algo que valesse a pena,
volto para a televisão às 9 da noite para assistir novela. “Avenida Brasil” é
do mesmo autor de “A Favorita”, que eu já tive a oportunidade de dizer que foi
a minha novela favorita (trocadilho desgraçado) preferida.
Uns meses atrás eu também descobri o mundo de “Game of
Thrones” e eu nunca pensei que uma história fantástica medieval pudesse me
atrair com tanta força.
Continuo com “Tapas e Beijos” e “Glee”, mas também adoro
zapear pelos canais e encontrar coisas como “Quem fica em pé?” e “Carrossel”. E
quero “Mulheres Ricas” de volta! Fútil e idiota, mas engraçado.
Último filme que assisti e gostei bastante:
Eu nunca assisti tanto filme quanto nessas últimas semanas.
Por mais que eu esteja na minha fase ficção científica e curtas de animação, eu
assisti muita coisa boa de outros gêneros.
O último filme que eu assisti foi “Cidade de Deus”.
Maravilhoso! Já tinha assistido alguns trechos quando ele foi transmitido pela
Globo, mas nunca consegui assisti-lo inteiro — isso também acontece com “O
Segredo de Brokeback Mountain” e “Carandiru”.
Mas também quero citar um filme mexicano lindo chamado “E
sua mãe também”, de Alfonso Cuarón, protagonizado por Maribel Verdú, Gael
García Bernal e Diego Luna. Um filme que fala sobre amizade, passado e futuro,
maturidade, sexualidade, amor, morte. Uma de suas cenas se tornou uma das
minhas favoritas em filmes.
As cenas que falam
sobre amizade e futuro me tocaram profundamente. Mas eu vou deixar pra falar
sobre isso mais pra frente.
O que ando escutando:
Por mais que eu ouça de tudo sem preconceito, os meus gostos
nunca se renovam. Eu prefiro revisitar os meus CDs antigos (quase um
pleonasmo) do que procurar coisa nova. É muito raro eu ficar fissurado em algum
lançamento.
Atualmente, estou ouvindo muito um CD que marcou a minha
infância. A volta do Titanic fez com que a minha paixão por Celine Dion fosse
reavivada. Gosto muito de All by myself, mas a que eu mais ouço e fica
cantarolando durante o dia todo é The Power of Love. Não existe nada mais
lindo.
E, por acaso, também descobri uma música linda que todo mundo deve conhecer da antiga
girlband da Beyoncé (quem quiser me dar o DVD Live at Roseland, eu amarei
para sempre): Stand up to love. Ouço todo dia de manhã antes de ir pra faculdade.
O que ando comendo:
Vish! Comer? O que é isso?
Ainda bem que temos um dispositivo chamado “fome” para nos
avisar que precisamos de comida; caso contrário, eu não me lembraria de colocar
alguma coisa na boca.
Digno de nota: descobri que eu odeio rúcula e chicória.
Urgh!
Eu sou da geração saúde só que não. Amo bobagem. E eu
me lembrei de algo que eu estou comendo frequentemente. Eu detesto pipoca,
então, sempre que eu vou ao cinema, eu prefiro comprar um pacote de cookies da Bauducco. amo/sou cookies.
O que ando lendo:
Nem me pergunte! Pela quantidade de textos que eu tenho que
ler para a faculdade, é impossível ter tempo para ler algo para o meu
bel-prazer (peguei pesado, hein!), mas eu sempre dou um jeito de
arranjar um livro de contos — leitura rápido e fácil — para eu não ficar
angustiado.
Nesse período em que a universidade está em greve, também
comecei a ler “O Nome da Rosa”, do Umberto Eco, que eu estava morrendo de
curiosidade desde o ano passado. Tomara que eu termine antes da volta das
atividades normais.
Mas o melhor de tudo chegou pelo Correio na semana passada: o
meu tão amado e sonhado box de “As Crônicas de Gelo e Fogo”. Vou devorá-los na
primeira oportunidade.
O que ando vestindo:
Minhas roupas sofreram muitas modificações. Nesse último
ano, por exemplo, comprei o meu primeiro All Star e a minha primeira calça
Skinny. Na semana passada também comprei um All Star Skid Grip (eu acho que
esse é o nome do modelo) e a minha aquisição mais audaciosa: uma calça jeans vermelha. Deus é mais! Se eu já
achava difícil fazer alguma combinação com uma calça básica, imagina com uma
colorida! Editorial de Moda, meu filho.
O que ando pensando:
Como eu já disse antes, o tema amizade e futuro mexeu muito
comigo nos últimos dias. Eu sempre tive um pouco de inveja de pessoas que fazem
amizade com muitas pessoas em pouco tempo: em bares, festas, escolas...
Por mais que eu seja tímido, eu acabei me tornando uma
pessoa comunicativa e tinha facilidade em interagir com as pessoas, mas eu acho
que eu cheguei a um limite interessante.
Acho que já cheguei a um ponto da minha vida (tenho só
dezenove anos; imagina nos quarenta!) que, ao invés de tentar experimentar
amizades novas, tentar preservar as que eu já tenho. Cultivá-las com muita
atenção para que eu colha bons frutos; acho que em qualquer deslize eu posso
perder a safra inteira.
Em quem ando pensando:
Estou pensando em algumas pessoas em especial, mas que não
acho necessário nomeá-las. Essas pessoas estão na minha cabeça por alguns
motivos: penso no tipo de relacionamento, na maneira como ele pode melhorar,
como posso cortar alguns vínculos e como posso ajudar outras outras. Sempre
penso que eu posso ser de alguma utilidade.
O que vou fazer:
Tenho notado o quanto eu tenho me exposto para as pessoas. Repensar
a maneira como algumas pessoas me veem. Vou tentar não mostrar tanto os meus
pontos fracos e saber filtrar — mais? — o que eu ouço.
E tentar deixar as coisas acontecerem naturalmente. É a
melhor coisa que eu posso fazer por mim! Eu tentei mudar. Juro! Mas depois da
grande revolução, as outras mudanças serão mais sutis. Cheguei ao meu limite.
Obrigado pela atenção!
Até mais.
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