— Dá pra você acender a
luz?
— Por causa de que?
— Porque eu não consigo
dormir... Ei, tira essa mão daí!
— (Risos)
— Tá vendo? Eu não consigo
dormir sem saber onde você está com suas mãos.
— Você não pode ver, mas
pode sentir.
— Para! Eu já pedi pra você
tirar a mão de mim.
— (Risos)
— E o pé também. Mantenha
o seu corpo afastado do meu!
(Silêncio)
— Seu cabelo tá tão
cheiroso!
— Ehr... ‘Brigada!
— Você não gosta de cafuné?
— Eu já disse que...
Nossa! Que mãos! Para, para... quer dizer, não para. Continua assim.
— Com quem você tá
falando? Eu não tô te encostando!
— Não? Ah, meu Deus! É uma
aranha gigante!!
— Calma, calma! Sou eu,
gente! Só vim aqui pra ver o que vocês estavam fazendo.
(Silêncio)
— Será que eu atrapalhei
alguma coisa? Tava rolando um clima por aqui?
— Não tava rolando clima
coisíssima nenhuma! Ele que tava querendo me encostar a mão.
— Mas, se fosse a mão dele
fazendo um cafuné e depois deslizando assim pelas suas...
— Tira a mão de mim!
— Ela é difícil, hein,
cara!
— Muito.
— Será que vocês
esqueceram que eu tô aqui! Se querem falar de mim, podem se retirar do quarto. Ai,
o que foi esse clarão?
— Você acendeu a luz?
— Eu não!
— Nem eu.
— Eu tô sentindo a sua mão
e... a sua também.
— Agora você quer sentir a
minha mão, né!
— Quem tá aí? Responda!
Ei, não precisa se aproveitar da situação: tira essa mão daí! Quem tá aí? Ai, o
que foi isso, gente? Acende essa lâmpada!
Um comentário:
Já que pode te xingar, posso começar?
Brincadeira, uma amiga me indicou pelo face e vim conferi e gostei do que li, todos os textos são de sua autoria? se forem está de parabéns e se não forem, também está por que são de muito bom gosto, se curtir rir um pouquinho e ler umas coisas meio que nada a ver dá uma passada lá no meu blog ( www.blogdocantuaria.blospot.com ) se quiser seguir sinta-se a vontade. A propósito não consegui te seguir não sei o porquê, mas favoritei aqui no computador e vou voltar com certeza.
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