sábado, 12 de dezembro de 2009

Sing in the rain!


Durante toda essa semana a chuva tomou conta da nossa cidade. Choveu até sexta-feira quando abriu um enorme Sol no céu e o calor voltou.

Uma amiga minha disse que estava feliz pela chuva ter parado, mas eu argumentei ao contrário, dizendo que a chuva é a melhor coisa para a nossa vida. Disse também que a chuva deixa as coisas mais românticas e muito mais divertidas.

Depois disso, eu comecei a pensar sobre o assunto e descobri o quanto a chuva é importante — não só para a fauna e a flora — para o cinema.

Quantos beijos apaixonados nós já não vimos nas comédias românticas e naqueles dramas. O casal permanece separado durante todo o filme; ele e ela sofrem o tempo todo, doendo por dentro, o coração espremido de saudades; e, no final, eles se reencontram. Cada um de um lado da rua, os dois correm com os braços abertos e se encontram num beijo molhado. Ele a levanta e fica rodando.

Pode ser também o primeiro beijo. Os dois estão saindo de um restaurante e a chuva começa; eles precisam parar num lugar qualquer para não se molharem. Depois de algumas trocas de olhares o beijo debaixo da chuva. Interessante que toda a preocupação em se molhar some com o beijo. Ai, ai…

Mas não são apenas os filmes românticos que ganham com uma chuva. Os filmes de ação também ganham uma emoção maior quando tem uma chuva. Uma perseguição de carros, daquelas de levantar do sofá, fica mais emocionante com uma chuva torrencial caindo sobre os personagens.

Continuando na parte de ação, mas, agora, na televisão, me lembrei de uma cena da novela “Três Irmãs”: o acidente onde o personagem do Alexandre Borges morre. Todo mundo molhado, correndo e gritando de um lado para o outro. Uma coisa super chique.

Para não deixar o sucesso do ano, Saga Twilight: no primeiro filme há uma cena entre Edward e Bella na chuva — o momento em que ele dá umas explicações sobre o jeito vegetariano dos vampiros — e em Lua Nova, uma cena entre Jacob e Bella na chuva — a primeira vez que Bella vê o amigo de cabelos curtos.

Ainda tem os filmes de comédia. Aqueles momentos que o personagem olha pra cima e grita: “O que mais de errado vai me acontecer hoje?”. Aí a chuva entra em ação.

Os filmes dramáticos também tem muita chuva, principalmente em cemitério. É impressionante como chove em dia de enterro na ficção. Uma cena com o personagem deitado sobre o túmulo do pai ou de outra pessoa.

E, ainda, os filmes de terror que ficam bem mais legais com uma chuva. Adoro um filme do Eddie Murphy, “A Mansão Mal-Assombrada”, que eles ficam presos dentro da mansão mal-assombrada — não me diga — por causa de uma chuva. E tem o filme “Van Helsing” que chove o tempo todo.

Pra terminar, não posso deixar de citar o “Singing in the rain”.

Nas últimas semanas, vimos os estragos que a chuva causou em tantas cidades, mas não se pode negar que a chuva é romântica e divertida. Então, não fique acanhado, e cante na chuva sem medo de ser feliz.

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