Eu sempre ouvi muitas pessoas dizerem que, quando o dia é pra ser ruim, ele vai ser ruim. Talvez as pessoas inventaram isso para justificarem alguma brisa de azar.
Comecei a observar os acontecimentos da minha vida. Eu acordo seis horas da manhã e vou me arrumar para ir para a escola. Quando, às vezes, eu estou mais sonolento, mal conseguindo abrir o olho, eu posso, sei lá, bater o dedo na perna da cama. Olha que coisa! Eu estou acordando antes do sol nascer e bato o dedo na perna da cama? Xingo comigo mesmo e continuo a me arrumar.
Parece que nessas manhãs que começam com algo do gênero “chutar a cama com o dedinho”, tudo passa a dar errado: aí depois eu descubro que o meu livro de Física não está na mochila, depois eu não sei onde eu coloquei o meu tênis (e o tempo vai passando), não consigo encaixar a chave na fechadura para abrir a porta, tropeço na rua e, depois, quase sempre, chego atrasado à escola e levo uma bronca de alguma professora.
No início desse ano, eu li o livro “O Segredo”, aquele famoso que virou documentário. O autor do livro estava sempre apertando na mesma tecla, dizendo que nós atraímos as coisas com o poder do pensamento.
Pondo isso na prática, quer dizer que, depois de eu ter chutado o pé da cama, eu tinha que respirar e tentar pensar que meu dia vai ser perfeito. Mas se eu disser um monte de palavrões, eu estarei atraindo tudo de ruim que o Universo tem para me oferecer.
Dando mais um exemplo sobre essas teorias milenares que me foram apresentadas em 2009, lembro-me de que os indianos da novela “Caminho das Índias” sempre diziam que não devemos dizer coisas não auspiciosas, pois a palavra tem muito poder.
Na prática…
Depois de mandar a cama, que se enfiou no meu caminho, para o maior número de lugares possíveis eu estava atraindo coisas não auspiciosas para meu dia.
No “Fantástico”, entretanto, foi apresentado um estudo científico de que, se damos uma topada, trombada ou qualquer batida com o corpo, a dor passa mais rápido se a gente… xingar. O ato de xingar vai fazer com que nos livremos da tensão, do “susto” do impacto.
Assim, concluo que, se eu bater meudedo mindinho no canto da cama eu tenho duas alternativas: posso maldizer a cama, mandá-la para o quinto dos infernos e o escambau para aliviar minha dor, e ter um dia não auspicioso; ou posso ficar em silêncio, me acalmar e pensar em coisas felizes, enquanto o meu dedo palpita de tanta dor.
Realmente, como dizem nossas professoras, nossa vida é feita de escolhas.
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